terça-feira, 22 de novembro de 2011

Ler, viver e amar em Los Angeles - Jennifer Kaufman e Karen Mack


Editora: Casa da Palavra 
Autor: Jennifer Kaufman & Karen Mack 
ISBN: 9788577340972
Número de páginas: 320
Sinopse: Dora cura a sua tristeza lendo - às vezes por dias consecutivos. Separada pela segunda vez, sua vida se resume a ficar na banheira com vinho e livros - de Tolstoi a Mark Twain, de Flaubert a Jane Austen. Best-seller e livro cult na Costa Oeste americana mostra como a boa literatura pode ser reconfortante e um chave contra os momentos mais difíceis da vida. Tudo isso tendo como cenário a luxuosa Los Angeles, suas lojas, paisagens e ruas que moram no imaginário dos amantes de cinema e dos seriados de TV.


 O livro foi relançado com outra capa agora (que eu acho muito menos bonita) e o nome mudou para Ler, viver e amar. Mas eu aproveitei que estava barata a primeira edição e comprei, mesmo depois de ler várias resenhas negativas sobre a história. Afinal, quem lê bastante sabe exatamente o que é estar no lugar de Dora: quando você pega um livro pra ler, qualquer tristeza vai se esvaindo aos poucos.

 Uma coisa que eu quero muito destacar é que o livro foi escrito por duas autoras e eu tive a impressão de que elas dividiram seu trabalho em exatamente metade para cada uma. Provavelmente não foi assim, mas parece, porque a primeira metade é muito mais divertida, leve e literária do que a segunda metade.

 Não se pode esperar desse livro um romance ou um drama, porque ele é um chick-lit e, como todo chick-lit, é bobo e um pouco previsível. Mas ele tem um diferencial que me fez gostar muito mais dele do que eu costumo gostar de livros desse gênero, que é a personagem: Dora tem uma personalidade muito forte. Apesar de toda essa coisa de se refugiar nos livros e ignorar seus problemas, ela não é mais uma dessas mocinhas fúteis e dramáticas.
“(…) Os adoradores de livro vêm em seguida. Eles mantêm seus livros cobertos (e não porque são romances), usam marcadores de página e absolutamente nunca deixam o livro tocar o chão. Eles olham para o livro como se fosse um ser com sentimentos, um objeto de desejo vivo, que respira, que precisa ser tratado com absoluto respeito. Eles leem cada palavra, até mesmo as notas de pé da página.”

 A história é doce e divertida, mas tem alguns momentos realmente tristes. E, em minha opinião, não faltaram referências literárias: Todo capítulo começa com um trecho – ótimo – de livro e a protagonista fala bastante sobre livros, ainda que não fale disso o tempo todo (o que ficaria cansativo).

 O final ficou um pouco corrido e a história tomou rumos diferentes do que eu imaginava, mas ainda assim eu amei o livro. Quando terminei de ler, fiquei com vontade de reler na mesma hora, só pra curtir um pouco mais os porres literários de Dora. Não é o tipo de história que vai mudar a sua vida, mas com certeza vai te divertir!

Beijos, Ná Mazzilli

domingo, 20 de novembro de 2011

Paula Pimenta em Curitiba!

Oi gente!

Ontem participei de um talk-show com a autora Paula Pimenta na Livrarias Curitiba, no Shopping Palladium de Curitiba-Paraná. Paula é autora dos romances best-seller "Fazendo meu Filme" e estava aqui para o lançamento de "Minha vida fora de série" (cuja resenha você pode encontrar aqui). Minha irmã me acompanhou e gravou o talk-show, como o vídeo é muito comprido (quase 50 minutos gente! :o) vou transcrever aqui, a resposta da Paula para nossas perguntas e também das outras meninas da plateia. Espero que gostem!

Por que você escreveu "Minha vida fora de série?"
Paula Pimenta: Os leitores de Fazendo meu Filme vinham reclamando que a série estava chegando ao final, porque o quarto volume vai ser o último da série. Então eu queria continuar a história no mesmo universo ficcional de alguma forma, por isso eu escolhi uma personagem bem secundária de FMF e dar uma série só pra ela, para que de certa forma as outras personagens continuassem fazendo parte daquela história.  MVFS e FMF são história completamente distintas, você não tem que ler uma para entender a outra. E eu escolhi a Priscila exatamente porque a Natalia e a Gabi(melhores amigas da Fani) são muito próximas e por isso já sabemos a história delas, então não teria muita novidade para contar. E a Priscila é uma personagem que sempre estava ali mas ninguém sabia, ninguém via o que ela tinha para contar, e foi isso que eu quis mostrar com uma nova história.  MVFS se passa 3 anos antes de FMF1, pois ela tinha coisas para contar que tinham acontecido com ela aos 13 anos, então eu tive que voltar a história um pouquinho. Já na 2ª temporada, ela vai estar com 16 anos, então a série não vai ser tao linear quanto FMF.

Quando você decidiu que queria ser escritora?
Paula Pimenta: Eu gosto de escrever desde que aprendi, desde pequenininha eu saia fazendo poemas para a família inteira e no colégio Português sempre foi minha melhor matéria, além de minhas redações serem muito elogiadas. Então no vestibular eu resolvi fazer Jornalismo porque eu acreditava que quem gostava de escrever  deveria seguir esta carreira. Mas na faculdade os professores começaram a falar dos meus textos, que eles não eram muito do estilo jornalístico, que eles tinham que ser menos opinativos, pois dessa maneira, eles estavam mais para literatura e crônicas. Então passei a ver que eu queria escrever desse outro jeito, não no jornalístico. Transferi para Publicidade e me formei. Fui então convidada para ser colunista em um site de crônicas e lancei um livro de poemas, e sempre tentava escrever romances, mas não conseguia. Pois uma coisa é você escrever uma redação, e outra é você escrever uma redação de 400 páginas. Começava a me dar preguiça e eu acabava largando. Com FMF foi mais ou menos isso que aconteceu, eu escrevi 5 capítulos em Outubro/2004, e larguei. Aí em 2005 eu tive a oportunidade de morar um ano em Londres, onde fiz um curso de Escrita Criativa, específico para esse tipo de coisa. Nesse curso, aprendi muitas coisas que queria aplicar em algum lugar, então peguei os 5 capítulos de FMF que eu tinha e comecei a escrever, aplicando o que eu estava aprendendo. E eu digo que morar fora é muito diferente, poque aqui no Brasil temos muitas distrações, mas lá eu tinha a Fani para me fazer companhia, então escrevi o livro do começo ao fim. Eu acho que aprendi o caminho, porque depois que eu terminei, eu tive certeza que era isso que eu queria escrever, para sempre. Foi nesse momento em que eu terminei FMF1 que eu tive certeza que eu queria ser escritora.

Depois que você terminou seu primeiro livro foi muito difícil publicar?
Paula Pimenta: Foi. Como eu disse, escrevi ele no período em que estive em Londres, em 2005, e em 2006 voltei para o Brasil louca para publicá-lo. Até então eu achava que a maior dificuldade seria em escrever o livro, mas não, foi publicar mesmo. A primeira editora em que eu levei o livro(eu tinha impresso e encadernado) o dono de lá falou "Legal sim, vou publicar. Por 20 mil reais.". Ele nem leu. Aí eu falei que publicaria independente, poque assim eu recuperaria pelo menos um pouquinho do dinheiro. Na segunda, o editor também não leu, mas eu contei para ele do que se tratava o livro. Ele disse que tinha uma péssima notícia para me dar, que os adultos não iriam gostar do meu livro porque era muito superficial, e os adolescentes não liam livros grossos. Na época ainda não tinha Crepúsculo, mas tinha Harry Potter 5, e eu conhecia adolescentes que liam. Então falei para ele que ele estava enganado, e fui tentar mais uma vez em uma terceira editora. Começou o mesmo papo, a dona de lá também não queria publicar, não queria nem ler,  ela disse para eu mandar para as editoras maiores que publicavam infanto-juvenil, pois esse não era o estilo de lá, mas aí eu falei que tinha interesse em escrever o livro 2, que seria o intercâmbio da Fani. Aí ela já ficou mais interessada. Porque ela tinha dados de que os adolescentes do Brasil eram muito interessados em morar fora. E uma coisa é você dar para eles um manual do intercambista, e outra é você pegar uma história de uma menina que faz intercâmbio. Ela foi a primeira pessoa de editora que leu, e em uma semana me ligou dizendo que ia publicar sim, mas só no outro ano. Eu estava muito ansiosa querendo publicar, mas pensei "Bom, foi a única que me quis, deixa eu pegar.". Na verdade demoraram dois anos para a publicação, e a primeira tiragem com 1.000 exemplares demorou um ano para vender. Depois, já lançamos o segundo volume e a nova tiragem do primeiro, de 3.000 exemplares, que esgotou em 3 meses. A partir daí foi uma bola de neve. Com MVFS a tiragem de 5.000 exemplares esgotou em uma semana. No começo foi muito difícil, mas depois... Acho que tudo na vida é assim. A gente recebe muito não, mas a gente não desiste e uma hora a coisa vai.

Quando você está escrevendo, você tem algum bloqueio criativo? Não sabe que rumo dar a história e tira um tempo para pensar?
Paula Pimenta: Tem. Tem dia que a inspiração não bate de jeito nenhum. E acho que esse é o problema do primeiro romance, a gente deixa para escrever na hora em que estivermos inspiradas. E isso não acontece com frequência, por isso demora tanto. Agora como eu tenho prazo, eu tenho que escrever quando estou com inspiração ou não. Então eu faço coisas para despertar essa inspiração, eu coloco uma música que tenha a ver com o que eu quero escrever, leio o livro de novo até onde estou para pegar embalo, mas isso acontece sim, tem dias que não dá mesmo, e eu vou assistir um filme ou alguma coisa assim para sair daquilo também, porque a gente precisa né.

No início de cada capítulo de MVFS e FMF, sempre tem uma frase de filme ou série. É muito difícil encontrar uma frase que tenha a ver com o que você está querendo dizer?
Paula Pimenta: É difícil. Eu faço isso no final, na hora que eu termino de escrever o livro todo, com poucas exceções, que eu lembro de alguma cena e anoto para não esquecer. Mas a maioria eu vou em busca quando termino o livro. Primeiro pesquiso nos filmes e séries que eu tenho, também pesquiso na internet e as vezes eu lembro de alguma cena que eu acho que combina e assisto de novo. O mais difícil é que algumas vezes tem duas ou mais citações que combinam perfeitamente com o mesmo capítulo, e dá aquela dúvida para escolher. Já para outros é difícil encontrar uma frase. Como eu sempre tento colocar frases de filmes e séries que eu gosto, nesses casos as vezes eu preciso ir atrás de outros. Em alguns poucos capítulos, eu tenho que achar alguns filmes que eu gosto mais ou menos, porque nos que eu gosto não tem nenhum.

Como FMF é muito ligado a filmes, você gostaria que ele se tornasse um?
Paula Pimenta: Gostaria, e estamos vendo essa possibilidade. Já tem produtores interessados e um roteirista que está fazendo a adaptação. E olha, eu acho que vai acontecer mesmo, só que é um processo lento, pois um filme envolve muita coisa, como patrocínio e tudo mais. Então eu acho que vai acontecer sim, e quero que seja um filme legal, e não um "filminho". Mas ainda demora um pouquinho.

Como é o seu processo de escrita? Você faz um roteiro ou vai escrevendo a medida que a história vai fluindo?
Paula Pimenta: Eu geralmente tenho uma história básica na cabeça, principalmente o que eu quero que aconteça no fim. Mas a medida que eu vou escrevendo é que as ideias vão surgindo. O final eu já tenho em mente, só tenho que construir uma ponte até lá. Eu até recomendo isso. Às vezes as pessoas me pedem dicas para escrever, e eu falo "Escreve o final, porque depois você só tem que chegar até lá."  Às vezes eu escrevo alguns capítulos soltos, coisas que eu quero que aconteça, e depois adapto com as outras ideias que vão surgindo.

Você tem uma rotina de escrita?
Paula Pimenta: Eu escrevo o dia inteiro e durmo pouco, umas 5 horas por noite. No momento da escrita me dedico só a aquilo, e como eu disse, quando tenho bloqueio faço algo para me distrair. FMF3 foi um livro muito denso, que me deu muito bloqueio, pois aconteceram coisas que eu não queria, mas eram necessários para a história, por conta disso, demorei 5 meses para escrever. Mas a minha média agora que eu tenho prazo é de mais ou menos 2 ou 3 meses.

Você já tem alguma ideia para algum livro que não esteja na esfera de FMF?
Paula Pimenta: Tenho várias ideias, até mesmo para escrever durante a série MVFS. Um livro com um quê de fantasia, mas nada com superpoderes. Também penso em uma protagonista mais adulta, além de um protagonista masculino, que os meninos pedem muito. Já tenho esses três em mente.

Eu queria saber de onde você tira inspiração para as suas personagens, se são de seus amigos, ou livros e séries que você lê ou assiste.
Paula Pimenta: Para FMF eu inicialmente tirei ideias de pessoas que eu conhecia, a Fani tem muito de mim, mas mais da pessoa que eu sou hoje do que da adolescente que fui, eu era mais parecida com a Natália. Mas as melhores amigas da Fani foram inspiradas em duas amigas de adolescência, eu tinha uma que era bem sabichona, que sacava tudo antes das outras pessoas como a Gabi, e outra que gostava de um menino que não dava bola para ela, e ela continuava correndo atrás dele como a Natália.. Eu tenho um amigo que gosta de gravar músicas e entregar para as pessoas, e me inspirei nisso para o Leo. A mesma coisa com o livro, tirei algumas coisas da minha própria vida, por exemplo eu também gostei de um professor, fiz intercâmbio, mas depois esses fatos foram tomando outro caminho, deixando de ser o que eu havia passado, e se tornar o que a Fani passou. Com a Priscila, me inspirei um pouco na minha prima que começou a namorar cedo e namorou durante durante muitos anos, só que para MVFS as personagens já existiam, e essa característica foi a única que eu precisei adicionar. 

A Priscila tem vários animais de estimação que ela adora, você também tem algum?
Paula Pimenta: A Fani tem muito de mim, sou muito introspectiva, sonhadora, adoro cinema. Mas a característica que a Priscila tem de mim é justamente essa paixão por animais. Eu tenho 7 cachorros e um gatinho.

Você dá opinião na capa dos livros ou a editora que elabora?
Paula Pimenta: Não, eu dou opinião sim. O designer lê o livro e me pergunta o que eu acho mais marcante no livro e eu passo para ele uma lista de elementos que eu acho importantes e ele elabora algo em cima disso.

Quais autores te influenciaram?
Paula Pimenta: Meg Cabot foi a primeira que me fez querer escrever nesse estilo, porque sou apaixonada pelos livros dela. E Martha Medeiros, adoro especialmente as crônicas e poesias dela.

Qual o seu livro favorito que você escreveu e de outro autor? E o seu filme e série?
Paula Pimenta: Meu livro favorito é o Fazendo meu Filme 1, porque tenho uma relação afetiva, por ter mais coisas da minha vida nele. E de todos é Griffin e Sabine - Uma correspondência extraordinária. O filme tenho dois: De repente 30 e A dona da história. E séries... Atualmente eu diria que Glee.

Que dicas você daria para uma aspirante a escritora?
Paula Pimenta: Eu acho que a gente devia escrever sobre o que a gente gosta. O estilo que você mais gostar de ler, é o estilo que você vai escrever. Além de escrever sobre o que você conhece, como em uma cidade que você mora, porque você vai saber descrever bem o lugar. E também ser persistente, pois quem desiste de primeira de publicar seu livro, não consegue. Não pode ter medo de crítica, precisa aceitar as opiniões, pois elas são muito importantes.


Qual o seu maior sonho enquanto escritora?
Paula Pimenta: Que cada vez mais pessoas conheçam e gostem dos meus livros. E também a produção do filme é um sonho atual.




- Fazendo meu Filme 4 tem seu lançamento previsto para o final de Março/2012.
- Minha Vida Fora de Série - 2ª temporada deve lançar em Agosto/2012, e a série está prevista para ter 4 volumes, mas segundo a autora, a série ainda pode crescer.                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                    
                                                                                          Beijos, Nic Kloss.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

"Ler devia ser proibido"

Oi! Já estão participando do sorteio? Então tudo bem.
Hoje vim mostrar para vocês um vídeo que assisti há algum tempo atrás e pelo qual fiquei apaixonada desde a primeira vez em que vi. É um texto muito bonito e bem-humorado e tenho certeza de que todas nós, apaixonadas por livros, entendemos perfeitamente o que o vídeo quer dizer!

Espero que gostem!

Beijos, Ná Mazzilli

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Cidade dos ossos - Cassandra Clare

Quer ganhar esse livro? Participe do sorteio!
Editora: Galera
Autor: CASSANDRA CLARE
ISBN: 9788501087140
Número de páginas: 462
Sinopse: Um mundo oculto está prestes a ser revelado... Quando Clary decide ir a Nova York se divertir numa discoteca, nunca poderia imaginar que testemunharia um assassinato - muito menos um assassinato cometido por três adolescentes cobertos por tatuagens enigmáticas e brandindo armas bizarras. Clary sabe que deve chamar a polícia, mas é difícil explicar um assassinato quando o corpo desaparece e os assassinos são invisíveis para todos, menos para ela. Tão surpresa quanto assustada, Clary aceita ouvir o que os jovens têm a dizer... Uma tribo de guerreiros secreta dedicada a libertar a terra de demônios, os Caçadores das Sombras têm uma missão em nosso mundo, e Clary pode já estar mais envolvida na história do que gostaria. 


 Esse livro é o primeiro da série Instrumentos mortais e, para ser sincera, eu tenho um certo receio com primeiros livros. Porque sempre acho que o livro só enrolou para os próximos e não aconteceu nada, ou o livro é tão bom que não sobra história pro próximo. No entanto, a Cassandra conseguiu equilibrar bem entre os dois extremos.

 A história em si é muito bem construída e fácil. Há romance, fantasia e mistério. Na verdade, eu só passei a gostar realmente do livro depois da metade, pois na primeira metade há bastante mistério e isso costuma me irritar. Mas não foi nada que realmente incomodasse a ponto de estragar o livro. Especialmente porque no final as peças do quebra-cabeça se encaixam aos poucos e o leitor fica maravilhado.

 Quanto a narrativa, eu não diria que é exatamente leve, porque algumas partes demandam atenção para serem compreendidas. Mas, ainda assim, é muito agradável. A autora conseguiu prender a minha atenção, mas achei que ela não é muito boa em descrição: Ás vezes o cenário soava confuso demais e eu precisava seguir a leitura sem imaginá-lo muito bem.

 Uma coisa muito interessante na história é que estão incluso muitos tipos de criaturas sobrenaturais, além dos Caçadores de Sombras, e é tudo visto de uma forma um pouco diferente do que estamos acostumados. Isso torna o livro mais recheado de fatos e acontecimentos.
"Eles estavam próximos o suficiente para se beijar. Mesmo assim, ele a segurou com firmeza, como se quisesse se certificar de que ela fosse real."
 Eu poderia dar cinco estrelas para esse livro, e realmente gostaria de dar, não fosse pelo final. Não é que eu não tenha gostado, eu gostei bastante e entendo que nem tudo poderia se resolver, para ter história pros próximos livros. Mas há um detalhe especial no final que me deixou chocada e um pouco decepcionada, porque perdeu um pouco a graça pra mim.

 Para saber qual é esse detalhe... Só lendo! E esse é um livro que eu realmente recomendo, especialmente para quem gosta de fantasia, porque ele é ótimo.



Beijos, Ná Mazzilli