Editora: Martin Claret
Autora: Eleanor H. Porter
ISBN: 8504006085
Número de páginas: 179
Sinopse: A pequena Beldingsville, uma típica cidadezinha do início do século XX na Nova Inglaterra, Estados Unidos, nunca mais seria a mesma depois da chegada de Pollyanna, uma órfã de 11 anos que vai morar com a tia, a irascível e angustiada Polly Harrington. Por influência da menina, de uma hora para a outra tudo começa a mudar no lugar. Tia Polly aos poucos torna-se uma pessoa melhor, mais amável, e o mesmo acontece praticamente com todos que a conhecem e ao seu incrível "Jogo do Contente". Uma otimista incurável, Pollyanna não aceita desculpas para a infelicidade e empenha-se de corpo e alma em ensinar às pessoas o caminho de superar a tristeza.
Sempre recebi indicações de amigos para ler esse livro, não apenas por ser um clássico da literatura mundial, mas por todos me dizerem que o livro é bom, até mesmo adultos. Me enrolei um pouco pra começar a lê-lo, mas quando peguei, terminei rapidinho, e não me decepcionei. É daqueles livros que você lê e nunca mais esquece.
Não tenho outra palavra para descrever Pollyanna, a não der doçura. Ela é uma menina de 11 anos, órfã, que vai morar com sua tia Polly, uma mulher amarga, e muitas vezes até rude. Logo que a menina chega a cidade, a atmosfera do lugar muda, apenas pela simples presença de Pollyanna, que vê sempre o lado bom de todas as situações, mesmo que as outras pessoas não achem que isso seja possível. É assim que ela ajuda uma senhora enferma, um homem sozinho, e todas as pessoas da pequena Beldingsville, com o que ela chama de 'Jogo do Contente', uma filosofia de vida otimista que a menina aprendeu com seu pai. Mas uma reviravolta pega a cidade de surpresa, e Pollyanna precisará da ajuda de todos em sua cidade para voltar a ajudar ainda mais pessoas com seu jogo.
Não preciso nem dizer que minha personagem preferida nesse livro é Pollyanna. Dona de uma personalidade única, doce, meiga e muito cativante, quem dera todas as pessoas fossem 10% do que ela é. É incrível o que ela faz, simples ações que dão resultados tão positivos. Outro personagem que me agradou muito foi o Dr. Chilton. Não sei se porque no começo da história ele me parecia um tanto misterioso (não mais que o Sr. Pendleton), mas fiquei muito curiosa, e gostei cada vez mais dele com o passar da história.
Mesmo tendo sido lançado em 1913, é um daqueles livros que todo mundo deveria ler pelo menos uma vez na vida, mesmo nos dias de hoje, ou talvez até mais nos dias de hoje. A leitura é bem fácil, e os capítulos bem pequenininhos, o que eu particularmente gosto bastante (capítulos grandes me dão preguiça, haha). Sem mais delongas, minha sugestão é: Leiam. É maravilhoso.
Beijinhos, Nic Kloss.