Autora: Sophie Kinsella
Editora: Galera Record
ISBN: 9788501104632
Número de páginas: 336
Sinopse: Audrey, 14 anos, leva uma vida relativamente comum, até que começa a sofrer bullying na escola. Aos poucos, a menina perde completamente a vontade de estudar e conhecer novas pessoas. Sem coragem de sair de casa e escondida por um par de óculos escuros, a luz parece ter mesmo sumido de sua vida. Até que ela encontra Linus e aprende uma valiosa lição: mesmo perdida, uma pessoa pode encontrar o amor.
Sophie Kinsella é a rainha dos chick-lits maravilhosos, e todos sabemos disso. Mas aqui em "À procura de Audrey" ela se aventura em uma história voltada para um novo público, o young adult, sem perder a característica principal de seus livros: o bom-humor.
No novo livro somos apresentados à Audrey, uma garota de 14 anos que tem está passando por algumas situações difíceis em sua vida e não se sente muito a vontade para se relacionar com as pessoas além de sua família, e nem a fazer coisas que fogem da sua rotina. Assim, quando um novo amigo de seu irmão começa a frequentar sua casa, todo o progresso em seu tratamento simplesmente parece não ter ajudado em nada. Mas acaba que a pessoa mais improvável é quem mais pode conseguir ajudá-la.
É muito interessante o fato deste livro conseguir abordar temas sérios, como o bullyng, a depressão e até o vício em tecnologia, sem perder o bom humor e ainda conseguindo passar uma mensagem tocante para o leitor. Temas que são difíceis de serem retratados são apresentados com muita realidade de forma a não ficar pesado ou tenso para o leitor. Mas o que mais me encantou nesta história foi a família de Audrey, seus pais e dois irmãos. Minhas passagens preferidas foram quando eles apareciam e somente eram uma família louca-normal juntos, com seus problemas e ainda a alegria de estarem todos juntos.
Acabei não gostando tanto deste livro por alguns pontos bem pontuais, como a imaturidade da protagonista e a maneira que se portava diante de algumas situações. Além disso, a falta de esclarecimento sobre alguns acontecimentos me incomodou bastante, ainda que um ou dois possam ser justificados pela personalidade de Audrey, outros só deixam interrogações na cabeça do leitor.
"Mas são como vórtices também. Infinitos. Ao olhar para alguém diretamente nos olhos, sua alma inteira pode ser sugada em um nanossegundo. É a sensação que dá. Os olhos dos outros são ilimitados, e isso me assusta."
Avaliação: 3,5/5
Beijos,
Nic Kloss.
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